Como posso ajudar uma criança que me diz “EU NÃO CONSIGO”...

Quando as crianças me dizem, desgostosas, “EU NÃO CONSIGO” ou “EU NÃO VOU CONSEGUIR”, uma das estratégias que eu uso para as estimular a pensar de um modo diferente é fazê-las imaginar ou mostrar-lhes imagens de um bebé que ainda não anda, mas que está a aprender. E coloco-lhes várias questões, que vou adaptando consoante as suas respostas:

Como é que um bebé reage quando tenta andar e cai com o rabinho no chão?…
Chora e desiste à primeira?...
Continua a tentar, caindo algumas vezes, até acabar por desistir?…

Já imaginaram se o bebé começasse a achar que não consegue andar ou que não vai conseguir nunca? Isso não acontece, pois não?

Claro que as crianças não são todas iguais... Umas aprendem mais rapidamente, outras demoram mais tempo. Umas precisam de mais incentivo, outras de mais amparo… É ou não é verdade? E, enquanto o bebé está a aprender a andar, é natural que hesite ou mostre alguma insegurança… Faz parte... Muitas vezes desequilibra-se, leva as mãozinhas ou o rabiote ao chão… e pode até magoar-se e chorar!

No entanto, se repararem, apesar de todas as dificuldades, este bebé vai voltar a tentar e, à medida que percebe que está prestes a conseguir, ele ganha ainda mais alegria e motivação. Geralmente, vemo-los com um ar cheio de vida e entusiasmo, a treinar as vezes que forem necessárias, até conseguirem!

Se um bebé desistisse de querer aprender a andar, o que aconteceria? Ficaria a gatinhar para o resto da vida?!...

O bebé consegue porque QUER, porque treina muito e porque ACREDITA que vai conseguir. E é isso que todos nós precisamos de fazer quando sentimos dificuldades, pois é assim que poderemos vir a ter sucesso!

Os miúdos costumam reagir muito bem a este tipo de discurso, pois a imagem do bebé a aprender a andar é altamente inspiradora. Aliás, basta verem alguns vídeos para sentirem essa energia maravilhosa e "contagiosa"!

Tomar consciência de que o bebé faz tudo para conseguir algo que é difícil para ele vai ajudar a criança a compreender que há um processo de aprendizagem, mais ou menos longo, em TUDO aquilo que fazemos!... 

Boa sorte e que corra tudo bem!

Abraço amigo,

Manuela Mota Ribeiro

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